Gestão Hospitalar

5 estratégias de Gestão de Saúde Populacional para hospitais

Especialistas explicam a importância da GSP e os benefícios tanto para a instituição como para pacientes

Por Editorial GesSaúde

A Gestão de Saúde Populacional (GSP) é um modelo de assistência que amplia a qualidade dos serviços ao mesmo tempo em que garante a estrutura necessária para manter o cliente no centro do negócio. A implantação do conceito passa pela formatação da gestão, com o objetivo de promover educação e prevenção à saúde. Trata-se de uma forma de envolver o paciente em ações preventivas, posicionando-o como coautor do cuidado, conforme explicam as professoras da Universidade Cruzeiro do Sul Andréia de Carvalho Andrade, Déborah Elaine Caristo Farias e Rosiani Cassia Ribeiro Castro.

De acordo com as especialistas, o hospital com interesse na implantação da GSP deve contar com engajamento de colaboradores e parceiros, que precisam estar envolvidos nas práticas preventivas.

A pedido do Portal GesSaúde, as docentes detalharam 5 estratégias para implementar esse modelo nas instituições de Saúde:

1- Ouça quem sabe: participe de eventos com parceiros engajados nesse novo modelo de gestão e troque experiências;

2- Foque na saúde: desenvolva um modelo assistencial com foco na promoção da saúde e prevenção de doenças, com objetivo de auxiliar indivíduos a permanecerem saudáveis;

3- Pense no colaborador: Crie um projeto de medicina preventiva também para os clientes internos, atuando na prevenção de riscos de doenças e na mudança de comportamento dos colaboradores;

4- Gerencie os crônicos: Crie programas para portadores de doenças crônicas que contribuam para um acompanhamento eficiente das suas condições, promovendo constante bem-estar;

5 – Acompanhe os resultados: crie e monitore indicadores de qualidade e quantidade dentro do modelo de Saúde Populacional.

Sustentabilidade

Os impactos diretos da implementação da GSP são percebidos tanto pelo paciente como pela gestão. Conforme as professoras da Universidade Cruzeiro do Sul, o modelo amplia a produtividade e tem impacto econômico-financeiro positivo para as organizações de Saúde – que evitam gastos com exames e procedimentos complexos e, portanto, mais caros.

Já para o paciente, é a garantia de mais saúde e bem-estar, com menos impactos na sua qualidade de vida e, consequentemente, satisfação elevada com o serviço.

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