Gestão da Saúde

Ação imediata: entenda como o gestor pode usar essa estratégia

Plano de ação imediata é uma ferramenta de correção de erros a fim de antever cenários e determinar a melhor forma de agir na gestão em Saúde

Por Editorial GesSaúde

Devido à complexidade do setor de Saúde, mesmo com um plano de ação bem definido, é possível que o gestor se depare com intercorrências durante a operação do negócio. Por isso, desenvolver um plano de ação imediata e saber como aplicá-lo se torna fundamental para garantir não apenas a segurança para a instituição, mas também novas formas de reduzir a ocorrência e o alcance de erros. Assim, a ação imediata é aplicada no mesmo instante em que uma não conformidade acontece, visando minimizar as consequências.

Antes de tudo, porém, é preciso diferenciar a ação imediata da ação corretiva. A compreensão sobre como funciona cada um desses conceitos é um passo crucial para que o gestor possa aplicá-los sem dúvidas e confusões. Conforme o próprio termo sugere, a ação imediata é tomada no exato momento em que a intercorrência surge, diluindo as consequências para a operação do negócio. Já a ação corretiva tem o propósito de reduzir ao máximo ou eliminar o problema tão logo seja identificado.

Qualidade

Um plano de ação imediata tem como foco central garantir a qualidade dos serviços prestados, tendo o paciente no centro do negócio. A ação imediata, muitas vezes, também é conhecida como disposição imediata. Conforme a norma ISO 9001, a ação imediata pode ser classificada das seguintes formas:

  • Correção: é a estratégia de reparo de processos, reestruturação de atividades e equipes, por exemplo. O objetivo aqui é eliminar a não conformidade;
  • Refugo: é o momento em que o gestor impede a aplicação de um serviço ou fornecimento de produto que não está em conformidade com a qualidade e segurança do paciente;
  • Concessão: é o tipo de ação imediata estritamente ligada ao paciente. Mesmo que o produto ou serviço não estejam em conformidade, mas o paciente concede o uso e aplicação, o gestor permite sua utilização em benefício das necessidades do paciente;
  • Permissão de desvio: trata-se da autorização dada pela organização de Saúde para uma quantidade limitada de produto ou serviço assistencial durante período de tempo determinado e para um uso específico.

Responsabilidade

O primeiro passo para que o plano de ação imediata funciona é o reconhecimento do erro ou não conformidade. Após a identificação política dos responsáveis pelo problema (sejam eles colaboradores ou mesmo processos mal elaborados), a etapa seguinte consiste em retificar o resultado e contatar o paciente ou médico

Para garantir que toda a estratégia do plano de ação imediata forneça resultados satisfatórios e garanta a eliminação dos erros, a cultura organizacional deve trazer o paciente ao centro do negócio. Ou seja, uma vez que a organização de Saúde conhece seus anseios e necessidades, todas as medidas de operação do negócio devem priorizar a qualidade assistencial e segurança baseados nessas características do cliente.

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