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Especialista aponta diretrizes da governança corporativa para que organizações de Saúde alcancem uma administração eficaz
Por Editorial GesSaúde
O modelo de negócio de uma organização de Saúde deve atender às expectativas não apenas da sociedade administrativa, mas primordialmente aos anseios e demandas dos clientes, pacientes e sociedade em geral. Elementos de governança corporativa podem fornecer ao gestor hospitalar ferramentas para garantir que os valores, objetivos e missão possam estar em sintonia com a operação da instituição. Para Hélder Uzêda, consultor, professor, mestre e doutorando em Economia com foco de pesquisa em Governança Corporativa pela Universidade Salvador/Universidade Nova de Lisboa, boas práticas de governança visam definir modelos de gestão independentes.
“O modelo de gestão deve ser pensado a partir das diretrizes dos sócios, mas não somente para atender às expectativas desses, e sim para às expectativas da sociedade na qual a unidade de saúde atende ou opera”, comentou o especialista. Dessa forma, Uzêda reforça que a alta gestão dos hospitais deve se preocupar em adaptar o modelo de gestão para que a organização não tenha dependência operacional dos sócios. E conhecer os fundamentos da governança corporativa pode auxiliar o gestor nesse processo de estruturação. “A governança corporativa na Saúde seria um sistema pelo qual hospitais ou instituições de saúde são dirigidas, geridas, monitoradas e incentivadas, envolvendo igualmente os relacionamentos entre todas as partes envolvidas e interessadas na organização: sócios, conselho de administração, diretoria, corpo clínico, pacientes e órgãos de fiscalização”, explicou o consultor.
Para o hospital, boas práticas de governança permitem estabelecer as seguintes características:
As transformações pelas quais o setor passa podem desacelerar o andamento do negócio caso não haja adaptação da cultura organizacional. Uzêda alerta para algumas das mudanças que já estão em andamento na Saúde: novas regulamentações, investimentos para a atualização tecnológica, fusões e aquisições e a busca da eficiência e da maior geração de valor para as empresas desse campo. Para aplicar a governança na gestão hospitalar, o especialista explica que primeiro passo é entender de que forma a aplicabilidade desse conceito pode auxiliar as empresas da área de Saúde, considerando as características específicas do setor e todas as formas societárias dessas organizações: instituições sem fins lucrativos, empresas familiares, cooperativas, sociedades anônimas ou limitadas. Assim, ele reforça que é necessário à gestão compreender os seguintes fatores:
Com as mudanças de cenário que a Saúde está enfrentando, manter o foco da estratégia empresarial nas necessidades do novo perfil de cliente pode gerar maior segurança para o negócio. Assim, estruturar a governança na gestão é uma das formas de alcançar a independência da gestão à parte dos sócios além de agregar à instituição práticas como, transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
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