Gestão de Pessoas

Engajamento: conheça sua equipe e proponha objetivos

Parte fundamental para o engajamento de colaboradores é conhecer as habilidades individuais e estruturar os postos de trabalho

Por Editorial GesSaúde

O engajamento é muito mais que a tradicional habilidade de gestão de pessoas. É uma transformação cultural e comportamental. Ou seja, antes de delegar e compor um time de trabalho, o líder deve conhecer cada membro, suas competências e perfis. De posse dessas informações, tomadas de forma política e respeitosa, o gestor deve propor alocar cada pessoa para as atividades com tais afinidades. Somente assim, é possível objetivos para a equipe – o que difere muito da obrigação de atingir metas impostas verticalmente. O engajamento é conquistado quando cada profissional está cumprindo tarefas compatíveis com seus conhecimentos técnicos e habilidades pessoais.

É imprescindível que o executivo ou profissional responsável por uma equipe compreenda que a Saúde é feita por pessoas e para pessoas. Dessa maneira, está extremamente ultrapassado o modelo de gestão de recursos humanos em que o trabalho exaustivo, a conquista de metas a qualquer custo, agregou de alguma forma valor para a organização. Muito pelo contrário. Um colaborador alocado em um posto incompatível com seu perfil, personalidade e habilidades pode prejudicar o andamento de diversos processos, quando não muito, o resultado de toda a equipe. 

Aqui cabe um adendo: não significa diretamente que o profissional não é capaz de executar determinada tarefa. É possível montar uma equipe em que cada pessoa cumpra com atividades que tenham afinidades com sua personalidade e habilidades técnicas. Dessa forma, o próximo passo para que o gestor conquiste o engajamento é propor ao time objetivos realistas. Por exemplo: ao contrário de exigir que o time cumpra as metas, proponha que cada um pense formas mais eficazes de melhorar processos, reduzir tempo e esforço para o cumprimento das tarefas e também melhorar a entrega de ações para equipes adjuntas. 

Para conquistar o engajamento, é importante o gestor trazer os colaboradores “para dentro” da organização de Saúde. Ou seja, transformar as pessoas em participantes, de fato, da operação e tomada de decisões cotidianas da instituição. São tarefas e habilidades complexas. Por isso que os gestores extraordinários conseguem engajar os colaboradores sem colocar em risco os interesses e missão da instituição. Trata-se de modelar a equipe para que o trabalho flua de forma orgânica sem sobrecarregar os profissionais e permitir que cada um se sinta confortável para executar as atividades delegadas. 

Liderança ativa

O bom líder não é aquele extremamente comprometido com o trabalho e a organização de Saúde. É, antes de tudo, comprometido com as pessoas que lidera. O líder ativo constrói o engajamento pela influência e por ser exemplo para seus liderados. É o gestor que faz parte das metas, tem caráter e demonstra respeito para todos ao seu redor. Consegue convencer os colaboradores da importância de cada dentro da operação da instituição. Além do isso, o líder ativo cria um ambiente organizacional facilitador para a tomada de decisões. 

Todas essas habilidades, contudo, não são aprendidas por osmose. Elas exigem atualização técnica e de conhecimentos. Porém, em um mundo de transformações aceleradas, é praticamente impossível parar a rotina para investir em estudos e cursos de renovação de habilidades. Por isso, o gestor deve se valer do mundo digital, onde as informações são ministradas em tempo real e modeladas para a realidade de cada ambiente empresarial.

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