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Falta de organização interna, desalinhamento entre departamentos e lideranças sem autonomia são alguns dos sintomas de uma administração não profissionalizada
por editorial GesSaúde
Um dos principais indicativos de uma organização de Saúde com pouca ou nenhuma aderência à metodologia de governança corporativa é a desorganização interna. Uma vez que o conceito tem como característica determinar regras e parâmetros de gestão da entidade, abrir mão dele leva a uma administração instintiva e não profissionalizada. Com as condições desafiadoras do mercado de Saúde, que incluem a transformação digital, mudanças nos modelos de remuneração e monetização e aquecimento de fusões e aquisições, hospitais que não tiverem uma gestão madura e baseada em metodologias não conseguirão se manter vivos e relevantes.
Alguns sintomas ajudam a identificar a falta de compromisso com as técnicas de governança corporativa:
A governança corporativa é crucial para evitar esses desgastes, principalmente em organizações geridas por grupos familiares. Transparência, responsabilidade corporativa, equidade e prestação de contas são fundamentos que uniformizam o negócio e apresentam um padrão ético a ser seguido por todos, dos gestores aos funcionários.
A falta de uma estratégia de governança corporativa também dificulta o enfrentamento de crises financeiras e baixas de orçamento. Decisões concentradas apenas nas mãos do superintendente podem dificultar os processos, deixando-os lentos e, muitas vezes, ocasionando no não atingimento das melhores soluções. Importante frisar, ainda, que decisões monocráticas reduzem o engajamento da equipe.
Para mudar
Profissionalizar a gestão por meio da governança corporativa exige a criação de um Conselho de Administração, submissão das demonstrações financeiras a um auditor totalmente independente da gestão e garantias de que ninguém na companhia está envolvido em decisão sobre sua remuneração. Esses três itens representam apenas o primeiro dos cinco níveis de maturidade da metodologia, que prevê ainda a instalação de Conselho Fiscal, comitês de auditoria, recursos humanos e de governança corporativa, entre outros aspectos que são listados no texto Os 5 níveis de maturidade da governança corporativa.
As instituições vivem um dilema entre a gestão empresarial e o assistencialismo – e é nesse âmbito que o conceito contribui, ajudando a resolver questões-chave para quem gerencia e fornecendo respostas claras para quem presta contas, além de definir regras de investimento e administração do hospital.
Saiba mais:
Governança corporativa e transformação digital: aonde vamos?
Governança corporativa: como aculturar o hospital
Compliance como conceito de governança corporativa no hospital
Foto: Pixabay
23 de janeiro de 2018 | Atualizado dia 15 de janeiro de 2020
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