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Em épocas de internet of things (IoT), inteligência artificial, realidade aumentada, big data, fica meio difícil imaginar nossas vidas sem a presença da tecnologia. No ecossistema da Saúde não é diferente. Ela está aí, por todos os lados, não somente nos equipamentos médicos hospitalares, na gestão das instituições de Saúde, como também para ser usada no atendimento clínico, na beira do leito, no cuidado com o paciente. Mas, será que os profissionais da Saúde tiram o máximo de proveito de tudo o que foi criado para facilitar o seu dia a dia? Por que há dificuldades em adotar efetivamente as tecnologias, como a de suporte à decisão clínica no fluxo de trabalho?
Não é que os profissionais de Saúde sejam resistentes à tecnologia, como normalmente se dizem por aí. É só pensar e ver como alguns avanços tecnológicos caíram nosso gosto com uma velocidade impressionante. Temos exemplos clássicos, como a radiografia, que menos de dois anos depois de sua descoberta por Wilhelm Röntgen, em 1896, já havia transformado a radiologia em uma especialidade reconhecida ao redor do mundo e o uso universal dos raios X um protagonista no diagnóstico médico. Mais recentemente, tivemos a tomografia computadorizada e assim existem muitos outros. Por outro lado, tecnologias como o prontuário eletrônico do paciente (PEP) e as soluções de suporte à decisão clínica nem sempre são bem recebidas ou até rejeitadas pelos profissionais de Saúde! Qual seria a razão dessa disparidade?
A resposta não é simples, de forma alguma, mas basicamente está relacionada à maneira como novas tecnologias são integradas ao fluxo de trabalho e às práticas assistenciais de Saúde. Ou seja, se ela é realmente útil para aperfeiçoar, incrementar, ou até revolucionar a prática clínica.
Além disso, tem outros pontos que merecem ser citados.
No entanto, é precisa ter clara a ideia que promover o workflow revolution e integrar a tecnologia e as soluções de suporte à decisão clínica no fluxo de trabalho do profissional da Saúde é algo extremamente importante quando pensamos em redução da variabilidade do cuidado – ou variabilidade clínica, como é conhecida por alguns, para obter a efetividade clínica, especialmente em um país do tamanho do Brasil, que soma 210 milhões de pessoas com acessos muito divergentes à rede de Saúde. É preciso sair do estático e deixar tudo muito dinâmico.
A ideia é que, sem precisar sair do seu contexto diário, o profissional encontre e acesse o mais rápido possível, informações sobre medicamentos, patologias, diagnósticos, tratamentos, procedimentos, etc., seja durante uma consulta ou em uma visita ao leito do paciente. E o que é melhor, de uma forma capaz de apoiar as decisões e ações do profissional de Saúde. A inteligência artificial embargada nas soluções de suporte à decisão clínica também pode ajudar muito: ela é capaz de pegar um volume imenso de dados, reconhecer padrões e gerar algoritmos que podem tanto auxiliar médicos no atendimento diário quanto revelar o cenário da Saúde de uma região. Esse tipo de tecnologia ajuda a traçar o melhor caminho a ser seguido no diagnóstico e tratamento do paciente, auxiliando os médicos a realizarem um atendimento personalizado e mais seguro.
A boa notícia é que esta tendência de incorporar a tecnologia e os recursos de suporte à decisão clínica no fluxo de trabalho começa a ser reafirmada pelas entusiastas no assunto e por novas gerações de profissionais da Saúde, que estão cada vez mais alinhados com os avanços. Integrar a tecnologia à realidade desses profissionais, à rotina de seu dia a dia, é algo que não acontecerá de uma hora para a outra; porém já é um caminho sem volta – e que certamente trará novos caminhos antes inimagináveis.
Nayara Gerez é enfermeira e especialista em Customer Success da Wolters Kluwer Health no Brasil, líder mundial em fornecimento de informações para profissionais e estudantes da área da Saúde.
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27 de janeiro de 2020 | Atualizado dia 27 de janeiro de 2020
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