Junte-se a mais de 15.000 profissionais de gestão da saúde.
Assine nossa lista e receba conteúdos com prioridade
Seguir protocolos e formar uma equipe multidisciplinar específica, fazem parte das estratégias para ampliar a qualidade do atendimento aos pacientes
Por Priscilla Martins*
A melhoria na qualidade dos serviços é uma busca constante das organizações de Saúde. Os desafios vão desde a redução do tempo de espera pelo atendimento até a minimização dos riscos de complicação. Um dos indicadores de qualidade assistencial é redução da taxa de mortalidade hospitalar. Para isso, segundo a ótica dos processos de acreditação, uma das estratégias voltadas para a segurança do paciente é a implantação dos Times de Resposta Rápida (TRR).
O Time de Resposta Rápida é acionado conforme o protocolo institucional para a avaliação e atendimento de pacientes em casos de deterioração em relação a qualquer alteração ou desequilíbrio agudo e uma consequente Parada Cardiorrespiratória (PCR). Os critérios utilizados para o acionamento do TRR nas unidades são frequentemente denominados como código azul e código amarelo.
Além de realizar o atendimento ao paciente em menor tempo possível após o acionamento, é importante que o TRR possua documentações adequadas para realizar o registro específico do atendimento realizado. Essa é uma estratégia fundamental para que após a estabilização do paciente e definição da conduta clínica, seja possível a realização da continuidade do cuidado pelas demais equipes assistenciais.
É importante que a instituição como um todo entenda e participe do protocolo de acionamento do TRR para evitar conflitos de papéis, demora na realização dos procedimentos, utilização de materiais desnecessários – evitando assim gastos excessivos e atendimentos ineficientes.
Para que o protocolo de TRR funcione adequadamente é importante que a instituição redobre a atenção em alguns pontos:
É importante que o TRR tenha como rotina a reunião de alinhamento, que deve ocorrer de forma recente em relação aos chamados atendidos. Este momento servirá para avaliar as situações que ocorreram, identificar pontos fortes e fracos, para promover melhor alinhamento e direcionamento das condutas do TRR, assim como discutir práticas para oferecer feedback formal às equipes locais que identificaram os sinais de deterioração do paciente, acionaram o TRR e auxiliaram nos procedimentos durante o atendimento ao paciente. Portanto, o protocolo do TRR deve fazer parte de um processo de melhoria contínua na instituição, sendo monitorado e aprimorado conforme as necessidades do serviço de Saúde, visto que os times de resposta rápida podem reduzir a ocorrência de PCR e consequentemente a taxa de mortalidade hospitalar, promovendo melhoria na qualidade da assistência presta.
*Priscilla Martins é enfermeira, especialista na área assistencial e consultora da GesSaúde. É classificadora de risco pelo protocolo de Manchester; especialista em enfermagem com ênfase em nefrologia e pós graduada em Gerenciamento de projetos.
Leia também:
Process mining: mineração de processos para aumentar a eficiência da operação
Engajamento do paciente melhora os resultados nos cuidados com a saúde
Filantrópicas: verba do governo federal pode ser usada para melhorar a gestão
11 de julho de 2019 | Atualizado dia 16 de julho de 2019
Diversas instituições estão perdendo eficiência e resultados por não praticar de forma correta a gestão de custos Por Editorial GesSaúde…Leia mais.
Diversas carreiras estão sendo abaladas pela falta de interação com as novas tecnologias, principalmente na Saúde Por Editorial GesSaúde As…Leia mais.
Parte fundamental para o engajamento de colaboradores é conhecer as habilidades individuais e estruturar os postos de trabalho Por Editorial…Leia mais.
Cadastre-se para ter acesso a conteúdos exclusivos