Gestão de Pessoas

Trabalho híbrido: a realidade para as organizações de Saúde

Novas oportunidades estão surgindo e demandam profissionais que dominam a gestão do trabalho híbrido

Por Editorial GesSaúde

Ora dentro do escritório, ora operando atividades no modelo home office. Esse é o conceito ultrapassado que definiu o modelo de trabalho híbrido. Devido às mais variadas transformações na Saúde, como a digitalização dos negócios, a estratégia ganhou conotações mais complexas. E compreender a realidade de atuação das equipes faz parte do conjunto de habilidades requisitadas para as novas oportunidades que estão surgindo no setor.

O trabalho híbrido é um modelo que exige maturidade de liderança e gerenciamento dos recursos humanos. Também envolve transformação na cultura organizacional e no relacionamento com colaboradores e clientes. É preciso compreender o perfil de produção de cada membro da equipe, adaptar a operação de cada área e fornecer subsídios para que o trabalho tenha andamento eficaz. 

No modelo híbrido de trabalho, os colaboradores podem optar por operar dentro da organização de Saúde por determinados dias. Os demais, podem ser executados remotamente. O diferencial é que cada profissional tem liberdade para definir a situação que melhor se adapta à sua capacidade de produção e execução das rotinas. Por isso, o trabalho híbrido não é uma decisão unilateral – ao contrário do que aconteceu no início de sua aplicação em parte dos empreendimentos.

Novas tecnologias

E essa mobilidade demanda que o gestor tenha total afinidade com o negócio para garantir a entrega de resultados. A depender do perfil de cada organização, algumas áreas demandam uma operação presencial por mais dias, em comparação às demais. Entenda alguns fatores que permitem o trabalho híbrido em organizações de Saúde:

  • Plataformas de gestão de equipes: são novas tecnologias voltadas para a gestão online e acompanhamento de processos, projetos e produção. Além disso, diversas ferramentas disponibilizam recursos de interação por vídeo conferência, compartilhamento de documentos e entregas;
  • Aplicativos de comunicação: com a digitalização dos negócios, a indústria da comunicação digital ampliou os serviços voltados para empresas. Isso foi possível pela mudança de comportamento das redes sociais e novas opções de relacionamento digital;
  • Telemedicina: e também a teleconsulta fazem parte do leque de oportunidades que o gestor pode se valer para otimizar o modelo de trabalho híbrido. 
Capacitação

Em qualquer situação, a adoção de novas tecnologias voltadas para o trabalho híbrido demanda treinamento dos colaboradores. A intimidade com as ferramentas deve ser uma das prioridades para que esse modelo de operação garanta a entrega de resultados. Além disso, é preciso engajamento das pessoas. Por isso, o gestor que se destaca pelo trabalho híbrido conhece o perfil de cada colaborador, permitindo a decisão individual sobre a forma de operação (remota ou presencial). 

Em outras indústrias, o trabalho híbrido foi inclusive substituído pelo home office. Empresas diversas investiram em móveis, equipamentos eletrônicos e até vouchers para que os funcionários adaptassem a residência para a operação remota. Na Saúde, devido à complexidade do setor, a avaliação estratégica precisa ser capilar. Afinal, o trabalho híbrido deve ser uma melhoria não apenas para os times – o cliente tem de estar sempre no centro do negócio. 

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Sobre Roberto Gordilho

Roberto Gordilho é fundador e CEO da GesSaúde, professor, palestrante, apresentador do Canal GesSaúde no YouTube, autor do livro “Maturidade de Gestão Hospitalar e Transformação Digital, os caminhos para o futuro da Saúde”. 

Foi fundador e diretor das empresas EXE Sistemas e Extreme Tecnologia, além de ter sido por 08 anos diretor da MV, onde coordenou projetos de implantação em mais de 300 hospitais no Brasil, Chile, México e República Dominicana.

Formado em Processamento de Dados com especializações em Desenvolvimento Web, Sistemas de Informação e Engenharia de Software, além de Finanças, Contabilidade e Auditoria pela FGV, possui cursos de formação executiva na Kellogg Business School (Chicago) e Universidade da Califórnia (Irvine), participou também do programa de inovação Learn Experience em São Francisco.

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