Transformação Digital na Saúde

Transformação digital e o papel do gestor na Saúde

O empoderamento dos negócios por meio da transformação digital impele mudanças de comportamento e cultura organizacional entre equipes

Por Editorial GesSaúde

As pessoas estão mais preocupadas com o próprio cuidado e buscam serviços que realmente entregam qualidade de vida e bem-estar. Esse comportamento foi reforçado pela pandemia da Covid-19 e mostrou para o mercado de Saúde o poder que a empresarialização fornece aos negócios. Nesse sentido, a transformação digital também foi acelerada, abrindo novas oportunidades para os profissionais com senso de liderança e atualizados com as modernidades digitais. Porém, o que realmente as organizações esperam de um bom gestor?

Em toda a América Latina, as organizações de Saúde devem investir cerca de US$ 1.90 milhões (mais de R$ 10 bilhões) em novas tecnologias até 2022. O levantamento, feito pela 

International Data Corporation, revela o impulso das instituições para a modernização dos empreendimentos. Novos serviços, produtos e formas de relacionamento com os clientes deixaram de ser diferencial para entrar na seara dos requisitos básicos para a estabilidade na Saúde. Internamente, a transformação digital tem desafiado os modelos tradicionais de gestão, principalmente nas seguintes frentes:

  • Processos: dentro da transformação digital, os gestores que estão em busca de reconhecimento devem saber preparar e revisar os processos para receberem as ferramentas de automação, monitoramento e arquivamento digital. Em resumo: é necessário organizar a casa no modelo analógico antes da digitalização;
  • Pessoas: a entrada de qualquer ferramenta impacta diretamente as pessoas envolvidas na operação. Sem engajamento, os recursos tecnológicos serão mal utilizados, gerando desperdício de tempo e insumos. Além disso, o clima organizacional também pode ser afetado. Por isso, é papel do gestor moderno oferecer treinamento e conquistar o engajamento das pessoas para o uso das novas tecnologias. 
  • Inovação: para se destacar e ser reconhecido, o gestor deve se valer da transformação digital para elaborar novos projetos que contribuam para o crescimento da organização de Saúde. O pensamento aqui é o mesmo praticado pelas startups: usar a tecnologia para inovar constantemente. 
Gestão não é administração

Toda a mudança de cultura imposta pela transformação digital deve acontecer primeiramente no gestor. Administrar as rotinas, apagar incêndios e chefiar equipes deixaram de fazer parte do gabarito de bons profissionais. O que as organizações de Saúde precisam é de pessoas que saibam liderar e motivar outras; que estejam atualizadas com o cenário mercadológico e, principalmente, com as novas tecnologias; e além disso, saibam utilizar todos os recursos para promover o crescimento sustentável do negócio. Ou seja, administrar não é fazer gestão. E por isso, os gestores modernos, os extraordinários, estão na linha de frente do reconhecimento e das novas oportunidades que estão surgindo no setor. 

Sobre Roberto Gordilho

Roberto Gordilho é fundador e CEO da GesSaúde, professor, palestrante, apresentador do Canal GesSaúde no YouTube, autor do livro “Maturidade de Gestão Hospitalar e Transformação Digital, os caminhos para o futuro da Saúde”.

Siga Roberto Gordilho no Youtube 

Siga Roberto Gordilho no Instagram

Tags

Conteúdos relacionados

Conheça nossos programas