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O Dia Mundial da Segurança do Paciente é uma data importante para alertar a necessidade de uma assistência eficaz
Por Priscilla Martins*
É inegável que o tema de qualidade e segurança do paciente é uma prioridade global no cenário de Saúde. Para se ter uma ideia de sua importância, o Ministério da Saúde promoveu a campanha Abril Pelo Paciente Seguro e agora a Organização Mundial de Saúde (OMS) quer promover atividades que demonstrem o engajamento dos serviços de Saúde na segurança do paciente. Além disso, a Assembléia Mundial de Saúde estabeleceu o dia 17 de setembro como o Dia Mundial da Segurança do Paciente. A data mostra que entidades do mundo todo devem se comprometer e reconhecer a segurança do paciente como uma das principais prioridades na Saúde.
A OMS instituiu 6 metas Internacionais de Segurança do Paciente. Mas para atingir essas metas é importante que as organizações de Saúde tenham uma cultura de segurança que possa ser colocada em prática a partir de alguns princípios:
As instituições de Saúde precisam reconhecer quais os riscos estão expostos ou que estão submetendo seus pacientes, acompanhantes e colaboradores. É por meio deste reconhecimento que medidas de correção e prevenção podem ser realizadas, com base em identificação, análise e avaliação dos riscos. Os riscos em Saúde existem quando temos somatória da existência do perigo, com a exposição ou interação de um indivíduo ao risco gerando potencial dano à saúde. Gerenciar riscos e minimizar suas consequências é atividade constante não apenas da equipe de qualidade, mas da alta gestão e de todos os colaboradores dos serviços de saúde.
Para realizar a gestão dos riscos as organizações podem lançar mão de algumas estratégias importantes:
Para que o sistema de gestão de riscos de um serviço de Saúde seja eficiente é necessário o alinhamento entre as atividades de gerenciamento dos perigos e a gestão dos processos que visem sempre a segurança do paciente. A segurança do paciente não deve ser encarada apenas como uma obrigação institucional. Ela reflete a forma como a organização se posiciona na sociedade, a maneira como lida com prestadores de serviços e parceiros, além de ser um indicador importante de maturidade da gestão – uma vez que manter o cuidado centrado no paciente é também uma garantia de ter o paciente no centro do negócio.
*Priscilla Martins é enfermeira, especialista na área assistencial e consultora da GesSaúde. É classificadora de risco pelo protocolo de Manchester; especialista em enfermagem com ênfase em nefrologia e pós graduada em Gerenciamento de projetos.
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