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Distanciamento social deve impulsionar adoção de estratégia para reduzir a taxa de contaminação e levar o setor para a nova era digital
A pandemia da Covid-19 acelerou de forma disruptiva as transformações na Saúde. Se antes da crise as inovações tecnológicas lutavam para ter espaço no planejamento organizacional das instituições, agora é questão de necessidade vital. Uma das ferramentas que está nessa realidade é a prescrição médica digital. O efeito cascata pode ser descrito da seguinte maneira: o distanciamento social forçou a adoção da assistência médica remota que, para garantir os efeitos e a segurança do paciente, necessita da prescrição médica digital.
Trata-se da Saúde 4.0 na palma da mão. É um caminho sem volta, mesmo após a redução da taxa de contágio do coronavírus. Assim como havia acontecido nas demais indústrias, os clientes da Saúde careciam de maior comodidade e acesso aos serviços. Porém, a gestão hospitalar, respeitando a complexidade do setor, demorou para se transformar e ingressar no mundo digital. Telemedicina, aferição e acompanhamento remoto das ações do corpo humano e a prescrição médica legal fazem parte do início da era pós-normal da Saúde.
Por exemplo, a telemedicina passou por diversas avaliações nos últimos dois anos antes de ser oficialmente regulamentada – dada a gravidade que a pandemia apresentou. No início da crise do coronavírus, e posteriormente essa validação, o Conselho Federal de Medicina (CFM) tomou uma medida a toque de caixa para auxiliar os médicos que estão aderindo à prescrição médica digital. Em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), o CFM lançou uma plataforma que permite emitir atestados ou receitas médicas digitalmente.
De acordo com as informações publicadas pelo conselho em seu portal digital, trata-se de um site validador de prescrições e atestados, que auxiliará a relação remota entre médico, paciente e farmacêutico. O serviço consolida a possibilidade de o paciente receber prescrições diretamente no celular, sem uma via em papel, e ter o documento conferido, via plataforma, diretamente pelo farmacêutico.
“Esta é parte de uma iniciativa que soma esforços ao trabalho de outros órgãos reguladores e legisladores para efetivar a possibilidade da utilização da Telemedicina, em caráter de excepcionalidade e enquanto durar as medidas de enfrentamento ao coronavírus, já estamos desenvolvendo estratégias pós-pandemia”, explicou em nota publicada pelo CFM o 1º secretário do órgão, Hideraldo Luis Souza Cabeça.
A ferramenta também é voltada para farmacêuticos. Na plataforma consta um espaço de verificação da assinatura e dados de registro do médico, garantindo a segurança na dispensação do medicamento.
A prescrição médica digital é apenas um exemplo das inovações que estão fazendo crescer a gestão hospitalar. O amadurecimento, contudo, não se restringe a apenas médicos, enfermeiros e demais profissionais da linha de frente. Os gestores que estiverem adaptados para fazer parte da era pós-normal da Saúde conhecem a importância dessas inovações e que são um caminho sem volta para a Saúde 100% Digital.
26 de maio de 2020 | Atualizado dia 26 de maio de 2020
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